C_mim

Eu sou mim, mim sou eu, um Deus me fez assim e de mim sei eu!!

sexta-feira, outubro 26, 2007

limites...

Neste último mês fui confrontada com uma série de factos que já não me ocorriam há bastante tempo...

Um desses factos foi de ter de me confrontar com as minhas capacidades físicas ou melhor a ausência delas…
Constatei que perdi força nos braços – eu que sempre pensei que era um touro (ou melhor uma grande vaca, daquelas de 300 kg que levam tudo pela frente...) – observo que já não posso com uma caixinha de transporte de uma cómoda do IKEA… Esgalguei-me toda para a segurar, entalei as Marias Albertinas e ainda esfolei um dedo à Neva… Uma nóia…

Depois deu-me para ser saudável e comecei a praticar, de novo, uma modalidade desportiva onde é necessário muita elasticidade, controle de respiração, coordenação motora e alguma força.
Só vos digo que me dói quase tudo… Principalmente o meu orgulho de atleta. Fico de rastos… Felizmente a professora não filma as aulas porque, se o fizesse, poderia ganhar bom dinheiro ao vender as minhas “exibições” como “tesourinhos deprimentes” dos Gato Fedorento…

”É mesmo deste tipo de exercícios que precisas” – diz a professora

“Ai… Ui… Ai…” – respondo eu – “Sim, talvez daqui a 6 meses consiga fazer isso…”

Enfim… Dói-me tudo. Principalmente o orgulho... muuuuuuuuuuuuuuuuuuu

quinta-feira, outubro 18, 2007

overdose...

Hoje recebi uma mensagem a dizer "já se postava algo de novo, não?"... Pois já! Já se postava algo de novo... "Ando sem tempo", respondi eu...

Hoje de manhã observei que a minha franja já chega ao nariz... Tá na hora de ir cortar o cabelo, pensei eu, mas não tenho tempo.

Depois de vez em quando, durante o dia vão desfilando na minha mente todas as pessoas que gostaria de contactar e estar um pouco... E mais uma vez, não tenho tempo. Nem para mandar sms...

Então páro um pouco... Mas, não tens tempo porquê? Andas cansada? Sim! Envolves-te emocionalmente muito com os teus projectos profissionais? Sim? Não deixas de pensar nisso? Sim!

Ahhhhh... Então é por isso que não tens tempo. É a tua mente que está demasiado ocupada. É a tua mente que não te deixa ter tempo. É uma overdose de ideias constante, de coisas que tenho de fazer, de coisas que aparecem para fazer... E parece que por mais que faça nada acontece... Assim mentalmente o tempo não chega. De manhã à noite sempre a pensar... a pensar... a pensar...

Preciso desligar um pouco e cuidar de outras coisas efectivamente tão ou mais importantes que o trabalho.

É que eu já conheço este caminho...

domingo, outubro 14, 2007

coisas que faço de conta que não entendo...

Yin Yang é na filosofia chinesa uma representação do príncipio da dualidade de Yin e Yang, o conceito tem sua origem no Tao (ou Dao), base da filosofia e metafísica da cultura daquele país. Desde os primeiros tempos, os dois pólos arquetípicos da natureza foram representados não apenas pelo claro e pelo escuro, mas, igualmente pelo masculino e pelo feminino, pelo inflexível e pelo dócil, pelo acima e pelo abaixo. Yang, o forte, o masculino, o poder criador era associado ao céu, enquanto o Yin, o escuro, o receptivo, o feminino, o material, era representado pela terra. O céu está acima e está cheio de movimento. A terra - na antiga concepção geocêntrica - está em baixo e em repouso. Dessa forma, yang passou a simbolizar o movimento e yin o repouso. No reino do pensamento, yin é a mente intuitiva, feminina e complexa, ao passo que yang é o intelecto masculino, racional e claro. Yin é a tranquilidade contemplativa do sábio, yang a vigorosa ação criativa do rei.
Poiiiiis… Repitam lá isso devagarinho outra vez que é para ver se percebo porque acho que não estou na mesma sintonia….
Zen é o nome japonês de um ramo do
Budismo Mahayana, praticado sobretudo na China, Japão, Vietnam e Coréia. A prática básica do Zen é o Zazen, um tipo de meditação contemplativa que visa a levar o praticante à "experiência directa da realidade".
É só para avisar que não vou começar a semana nem muito yin e yang, nem muito zen… Mas que vou ter que aplicar as duas à letra. Gostei do termo “experiência directa da realidade”… Eu gosto muito de ser realista...

terça-feira, outubro 09, 2007

O essencial é invisível aos olhos...

Ontem recebi duas vezes esta frase.
Da primeira vez ela vinha embrulhada num lindo pacote amarelo vindo do Rio de Janeiro. Da segunda foi-me dada no msn a meio de uma conversa... Achei estranho... A mesma frase, duas vezes no mesmo dia?!!!....
Fui investigar. Ela pertence aos diálogos entre o Principezinho e a raposa e eu até já fiz um post com parte desses diálogos... Deixo agora um link para o texto na integra.

domingo, outubro 07, 2007

valha-me Deus...

Andava cansada!!! Precisava de descansar e relaxar em muito boa companhia. E foi o que aconteceu este fim de semana… Apesar de alguns percalços. Faço aqui a “mea culpa”... A saber por ordem cronológica dos eventos:

a) Golpe e arroxeado no sobrolho de alguém em alto mar;
b) Raspão no dedo da neva numa empreitada de transporte;
c) Entalão das minhas Marias Albertinas ao transportar caixas do ikea;
d) Golpe no meu dedo após ter partido um copo à neva ao lavar a loiça;
e) Pisadela às escuras da nasha a caminho de Lisboa na mesma altura que estava à procura dela.

Está decidido! No próximo fim-de-semana levo um kit de primeiros socorros, um seguro contra todos os riscos, um pé de coelho, um trevo de 4 folhas, uma rezas, algumas mezinhas e boa disposição…

terça-feira, outubro 02, 2007

ao fiel amigo..


Este post é para a mauka, adolfo, rosa, micas, speed, nino salvador, índia... e muitos mais gatos, gatas, gatarrões e gatinhos...

Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé... de gato
Me diziam todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua

Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim
"Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora, senhorio
Felino, não reconhecerás"

De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria

Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim

"Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora, senhorio
Felino, não reconhecerás"


história de uma gata, cantado por vanessa da matta