limites...

Um desses factos foi de ter de me confrontar com as minhas capacidades físicas ou melhor a ausência delas…
Constatei que perdi força nos braços – eu que sempre pensei que era um touro (ou melhor uma grande vaca, daquelas de 300 kg que levam tudo pela frente...) – observo que já não posso com uma caixinha de transporte de uma cómoda do IKEA… Esgalguei-me toda para a segurar, entalei as Marias Albertinas e ainda esfolei um dedo à Neva… Uma nóia…
Depois deu-me para ser saudável e comecei a praticar, de novo, uma modalidade desportiva onde é necessário muita elasticidade, controle de respiração, coordenação motora e alguma força.
Só vos digo que me dói quase tudo… Principalmente o meu orgulho de atleta. Fico de rastos… Felizmente a professora não filma as aulas porque, se o fizesse, poderia ganhar bom dinheiro ao vender as minhas “exibições” como “tesourinhos deprimentes” dos Gato Fedorento…
”É mesmo deste tipo de exercícios que precisas” – diz a professora
“Ai… Ui… Ai…” – respondo eu – “Sim, talvez daqui a 6 meses consiga fazer isso…”
Enfim… Dói-me tudo. Principalmente o orgulho... muuuuuuuuuuuuuuuuuuu