Onde eu nasci passa um rio

Que passa no igual sem fim

Igual sem fim minha terra

Passava dentro de mim

Passava como se o tempo

Nada pudesse mudar

Passava como se o rio

Não desaguasse no mar

O rio deságua no mar

Já tanta coisa aprendi

Mas o que é mais meu cantar

É isso que eu canto aqui

Hoje eu sei que o mundo é grande

E o mar de ondas se faz

Mas nasceu junto com o rio

O canto que eu canto mais

O rio só chega no mar

Depois de andar pelo chão

O rio da minha terra

Deságua em meu coração

letra de caetano veloso, ilustração do beijos de algodão

antes e depois...

...de ganhar o globo de ouro para melhor actor cómico...

hibernar...

Com as temperaturas a descer e apesar do sol estou a considerar a ideia de hibernar até à primavera... Ando sempre cheia de frio...

Outra coisinha... Para fazer este post fui "obrigada" a migrar o meu blog para os novos serviços do blogger, cortesia google, o que me pareceu muito mal... Para já esta coisa nova não reconhece nos ménus caracteres portugueses...

o infinito das palavras...

O poema é letra de uma música de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, mestres da sedução pelo dom da beleza da palavra escrita e cantada. Esta letra já foi cantada por muitos cantores e é um das minhas músicas favoritas.

Mas o que eu gosto mesmo dessa letra é despoja-la da carga amorosa e fazer uma nova leitura... Faz tanto ou mais sentido. E eu gosto de retirar e espremer esse sentido das palavras escritas com candura...

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar

E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar

E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida

o bolinho de fubá...

Sexta - feira passada fui comemorar o primeiro aniversário de um blog de umas vizinhas minhas aqui na blogesfera...

Primeira supresa que eu lhes dei foi ao telefone... - "Crédes, afinal elá na tem sótaque brasilére... "-
A segunda foi supresa foi minha quando questionada - "Ó C_mim, porqué qua gente pensave que tu eras bresilére?.... "

Brasileira?!!! Quem?? EU?!!! Opá!!! Não sei... Se calhar por colocar muita poesia e música brasileira no blog...

Fiquei triste com o desapontamento das meninas... Por isso resolvi adoçar-lhes boca com sotaque brasileiro e conquistá-las pela barriga...

Ingredientes:
2 copos de açúcar;
4 ovos;
1 copo de leite de vaca;
1 garrafinha de leite de coco;
2 tabletes de margarina;
1 copo de farinha de trigo;
2 copos de fubá;
1 colher, das de sopa, de fermento em pó Royal.

Confecção:
Bata o a margarina com açúcar até formar um creme. Junte as gemas e continue batendo até obter consistência cremosa. Acrescente o leite de vaca e o leite de côco. Misture bem e coloque a farinha de de trigo, o fubá e o pó Royal, batendo bem até fazer "bolha". Finalmente coloque as claras em neve. Unte e enfarinhe uma forma. Despeje a mistura e coloque-a no forno quente por 20 a 30 minutos.

o bolinho chinês...

Ontem comi pela primeira vez um bolinho chinês...
O que faz estes bolinhos especiais é a mensagem que trazem dentro de si...

A minha mensagem diz o seguinte:

Thousands of candles can be lighted from a single candle, and the life of the candle will not be shortened. Happiness never decreases by being shared.

Traduzindo: Milhares de velas podem ser acesas a partir de uma única vela, assim a vida dessa vela não será curta. Felicidade nunca diminui quando partilhada.

´

Muito confuciano!!! Tenho que confessar que na teoria, os chineses percebem da coisa...

caminhos cruzados...

Labor omnia vincit improbus.

QUÉÉEEE!!!!!

Quando eu era mocinha, mais mocinha do que sou hoje e entrei no mundo de trabalho esta citação latina fazia muito sentido. Quer dizer: "O trabalho perseverante vence todos os obstáculos."

Como já trabalho há 14 anos e já fiz muito tipo de trabalho e trabalhei em muito sítio, com diferentes perfis de humanidade... Esta citação foi gradualmente deixando de fazer sentido. Agora a minha onda é mais o Carpe Diem - Goza o dia que passa. -.

Mas em termos de trabalho, actualmente o meu sucesso profissional e financeiro passa muito pela forma como eu faço as coisas, uma vez que trabalho por conta própria. E por vezes projectos que eu pensava durarem pouco tempo a pensar e a realizar demoram muito tempo a pensar - e esta componente não é paga - e a realização é um momento apenas.
Eu gosto de trabalhar assim... Assumo responsabilidade integral pelo que faço e para ter mais trabalho tenho de fazer o melhor que sei.

Em todo o caso a citação já não faz mais o mesmo sentido de há alguns anos atrás.

Leia e penso: Quéééeeee???!!!....

O bem aventurado...

Ouve o barulho do rio, meu filho

Deixa esse som te embalar

As folhas que caem no rio, meu filho

Terminam nas águas do mar

Quando amanhã por acaso faltar

Uma alegria no seu coração

Lembra do som dessas águas de lá

Faz desse rio a sua oração

Lembra, meu filho, passou, passará

Essa certeza, a ciência nos dá

Que vai chover quando o sol se cansar

Para que flores não faltem

Para que flores não faltem jamais

Rio
by Seu Jorge, Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes, Marisa Monte

Nasceu um menino em Lisboa com abraços vindos do Rio de Janeiro.
Da vida já ganhou

um Pai coração de Leão, uma Mãe corajosa e campeona e duas manas fadas madrinhas.

Bem vindo Menino Bem Aventurado!!

Filho dos Homens, fruto da sábia natureza.

Agora descansa com sua mãe de sua primeira viagem.

Fiquem fortes e saudáveis para poderem embalar todas as coisas da vida.

poema do Homem só...

Sós,
irremediavelmente sós,
como um astro perdido que arrefece.
Todos passam por nós
e ninguém nos conhece.

Os que passam e os que ficam.
Todos se desconhecem.
Os astros nada explicam:
Arrefecem

Nesta envolvente solidão compacta,
quer se grite ou não se grite,
nenhum dar-se de outro se refracta,
nehum ser nós se transmite.

Quem sente o meu sentimento
sou eu só, e mais ninguém.
Quem sofre o meu sofrimento
sou eu só, e mais ninguém.
Quem estremece este meu estremecimento
sou eu só, e mais ninguém.

Dão-se os lábios, dão-se os braços
dão-se os olhos, dão-se os dedos,
bocetas de mil segredos
dão-se em pasmados compassos;
dão-se as noites, e dão-se os dias,
dão-se aflitivas esmolas,
abrem-se e dão-se as corolas
breves das carnes macias;
dão-se os nervos, dá-se a vida,
dá-se o sangue gota a gota,
como uma braçada rota
dá-se tudo e nada fica.

Mas este íntimo secreto
que no silêncio concreto,
este oferecer-se de dentro
num esgotamento completo,
este ser-se sem disfarçe,
virgem de mal e de bem,
este dar-se, este entregar-se,
descobrir-se, e desflorar-se,
é nosso de mais ninguém.
poema de António Gedeão

Os poema podem ser orações;

este foi aqui colocado em forma de oração

para que uma amiga e família não se sintam sós.

Estou aqui a trabalhar no PC mas meu pensamento está lá onde estiveres,

a fazer o que tiveres que fazer.

Beijinho, beijinho, beijinho!!

os meus cachecóis...

Quando eu era muito pequena a minha irmã tinha a mania de fazer-me camisolas de lã. Invariavelmente as camisolas ora ficavam muito grandes ou muito pequenas de manga e pescoço... Agora ela dedica-se a fazer-me cachecóis e a enviá-los por correio... e eu já tenho uma imensa colecção... Mas o cachecol é o acessório de Inverno que mais gosto de usar em dias frios.

Aqui ficam os da colecção de inverno de 2007... Chegaram ontem.

sabia...

Hoje nas minhas caminhadas virtuais redoscobri um blog chamado beijos de algodão que tem segredos lindos, lindos... Apreciar e divulgar esses segredos foi uma boa maneira de começar o ano.

Saiba: todo mundo foi neném Einstein, Freud e Platão também Hitler, Bush e Saddam Hussein Quem tem grana e quem não tem Saiba: todo mundo teve infância Maomé já foi criança Arquimedes, Buda, Galileue também você e eu Saiba: todo mundo teve medo Mesmo que seja segredo Nietzsche e Simone de Beauvoir Fernandinho Beira-Mar Saiba: todo mundo vai morrer Presidente, general ou rei Anglo-saxão ou muçulmano Todo e qualquer ser humano Saiba: todo mundo teve pai Quem já foi e quem ainda vai Lao-Tsé, Moisés, Ramsés, Pelé Gandhi, Mike Tyson, Salomé Saiba: todo mundo teve mãe Índios, africanos e alemães Nero, Che Guevara, Pinochete também eu e você

letra de arnaldo antunes, cantado por adriana partimpim